sexta-feira, 21 de março de 2008

Empresas À Portuguesa

Todos nós já vimos notícias e notícias de Fábricas que fecharam, patrões que desapareceram e não só. Escrevo estas palavras para falar do que penso dos nossos industriais e da inércia do nosso estado perante diversas situações. Vejamos:

- "oferecem-se " terrenos para empresas estrangeiras abrirem empresas e criarem centenas de postos de trabalho. Acho bem, muito bem, mas porque não também tentar ajudar as empresas nacionais a crescer para atingirem tal dimensão para que possam também empregar tal número de pessoas?
Recentemente ouvi uma história de uma empresa da qual não vou referir que fechou portas e todo o equipamento foi comprado por outra recém criada no lote do lado. Esta nova empresa consegui fundos e conseguiu empregar o dobro dos trabalhadores e produzir ainda mais já que para além dos equipamentos adquiridos adquiriu ainda mais graças a ajudas comunitárias e do estado Português. Engraçado é que os sócios são os mesmos. Conclusão: É preciso enganar o estado para evoluir neste país, e parece que o governo gosta.

- Fala-se que as nossas empresas não são produtivas. Se calhar não, mas permitimos que produtos estrangeiros entrem no nosso mercado de toda e qualquer maneira. Aos nossos produto é exigido tudo e mais alguma coisa, certificado disto, daquilo, cor disto, especificação daquilo. Mas o produto estrangeiro entra no nosso mercado de qualquer maneira sem sabermos se é de qualidade ou não e regra geral a preços muito inferiores. Verdade, o consumidor também não ajuda já que "tem a mania" que o produto estrangeiro é que é bom.
Olhando para o exemplo espanhol que faz uma protecção interna ao produto e à produção espanhola, não deveria-mos todos nós tentar fazer o mesmo?
Não deveriam os produtores olhar e ver que se calhar têm de ganhar menos para vender mais? Minimizar os custos sem prejudicar os trabalhadores que são a fonte de riqueza e que se calhar se fossem mais valorizados produziam mais e melhor? Melhorar a organização, minimizando a burocracia e optimizando o processo?

- Como é que continuam os ditos patrões a fechar empresas num dia e a abrir outras no outro, deixando centenas de pessoas no desemprego e saindo incólumes? Este acto para mim é mais gravoso que um empresário (e não patrão) deixar de pagar segurança social numa fase de aperto para ter capital para pagar os ordenados. No entanto se não pagar ordenados não há problema, mas agora senão pagar segurança social é multa a doer. Na minha opinião e hei-de continuar a insistir, deveria ser criada uma lista de pessoas às quais deveria ser interdita a sociedade em empresas, assim como cargos de administração após desfalques dos primeiramente referidos.

Bem, poderia ficar aqui a falar disto a noite toda, mas amanhã há mais..... e bons negócios...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Tecnologia Informática



Já vão uns largos anos desde que comecei a brincar com computadores, deixa cá ver, tenho 29, tive o meu primeiro computador (um 128K) com 10, 19 anos....
Experimentei de tudo neste campo, ou quase tudo, Macintosh, PC, Spectrum, terminais em Unix, Linux, BEOS, MS Pocket PC, ui, resmas deles....

No entanto, e eu que não sou pessoa de me espantar muito com estas coisas, este fim de semana chamou-me a atenção, não só pela tecnologia, mas pela qualidade/ preço um computador, ou melhor dizendo Ultra Mobile Pc. Não conhecia o conceito até então.... Falo do Asus EEE, um pequeno PC para uma utilização esporádica, ou não, com tudo o essencial para se trabalhar fora de casa e dentro de casa. É pequeno, é potente (mais ou menos) e É BARATO!!!!

Embora ainda não tenha saído em Portugal, como é costume, anunciam um preço de entre 350 a 400€.

A sua resolução não é nada por aí além, mas 800x600 dá para a maioria das aplicações de trabalhos, processamento de texto, folha de cálculo, ver umas imagens, escrever uns emails, ouvir música.....

Pelo que dizem, vem com Linux, mas é compatível com Win XP.


Pelo que tenho pesquisado sobre este bichinho, já anda a dar que falar por aí na net, mas ainda são poucos os que tiveram acesso a ele por terras Portuguesas.

Como de costume, espera galego.

E termino apenas dizendo que hei-de experimentar uma coisa destas..... Tanto para trabalho como para divertimento, e se calhar até compro um, ou dois....

Fonte das imagens: www.wikipedia.org

Monóxido de Di-Hidrogénio - Esse químico mortal

Número de mortes por ingestão de Monóxido de Di-Hidrogénio em Portugal no ano de 2022 é o mais alto desde 2017 135 pessoas morreram entre Ja...